domingo, 23 de agosto de 2015

as muitas taças esparramadas pelos bicos de meus seio



muro e mais muros...a arte de morde as pedras,
a arte de morde nãos...
cinema cuspido pelos que ainda não se encontraram,
pelos que ignoram que a arte de amar é maior de todas as artes
teus nãos são chuvas de pregos,
vida perdida, tempo derramado no ralo
pena tenho dos que se fecham,
dos que criam couraças para evitar minha doce pele,
o foder balsâmico, o beijo francês,
as muitas taças esparramadas pelos bicos dos seios

                     ( edu planchêz )

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Cortante Noite das grandes mágicas (Eu e Ela )



Cortante Noite das grandes mágicas,
a Tartaruga Mágica é a mola motriz desse novo Antônio Eduardo,
mais forte, mais belo, com mais bossa
O sangue novo do Poeta Fênix
pai terreno de Ícaro Odin,
move essas operarias letras,
a voz que ora é o meu trono
As forças armadas da "alma de borracha"
que abrigo e me abrigam
derrubam e erguem Impérios,
condados, jardins...
e entra para não mais sair no "Hotel Califórnia"
Artaud e Lorca,
atracai vossos navios
que a terra é mais que santa,
que meu enredo se mistura
aos enredos de Silas de Oliveira e Candeia
Bom plantio, boa colheita
Se planto e plantei deliricos versos
e Albarã canções,
colherei deliricos versos,
Albarã canções,
muitas pratas,
maxixe, almeirão e giló ( eu e ela )

( edu planchêz )

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Colhido pelas mãos de agosto magnifico



Colhido pelas mãos de agosto magnifico,
celeste azul céu, ela por ora em Curitiba,
eu no Rio de Janeiro


( edu planchêz )

A espada de Nitiren



Me sinto uma formiga andando sobre a pele de um cavalo,
isolado em minha própria carne,
no intervalo de uma madrugada e o que vem pelo próximo dia
Mas se tenho uma espada de ouro...
e não à uso da forma correta,
não estou sendo um bom espadachim,
e os que esperam de mim me verão mais humano?
Retomo a linha mestra do que digo
e recordo-me que não passo de um aprendiz,
e me dou uma nova chance de voltar de forma correta,
manejar a espada de Nitiren

 ( edu planchêz )

fios e dobras e curvas e...


sou a força do linho, da lã e do algodão...
o beijo que se abre em todas as tuas flores,
fios e dobras e curvas e... 


( edu planchêz )

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Ao chegares a São Sebastião do Rio de Janeiro





"O trovão agita as águas do lago e estas o seguem em ondas que brilham"
Corante artista conectada aos tons meus,
tons de Picasso e Frida,
Modigliani e Camille Claudel

Lamparina de óleo de sementes de algodão
e pétalas de jasmim,
iluminam as pedras de sal onde pisas
ao chegares a São Sebastião do Rio de Janeiro.
Você que aprecia os navios que chegam
e que partem
na direção norte leste sul oeste
do globo de nossos olhos
No marco do tempo dos pardais,
das brancas aves luas...

 ( edu planchêz )

Pela voz de Jim Morrison




Minha Noiva é a fumaça,
o amor que sinto pela ganja
sentinela desse momento
Vestida de vermelho e dourado,
entra em minha nave de distorções,
em meu sino de cristal rosa
que pulsa na rotação
dos átomos cor de anjos
Ele fala comigo,
eu falo com ele ( a outra voz ) que nesse agora
e para todas as horas é o meu amor,
átomos cor de anjos,
cor de ametista virada na porta
das visões auspiciosas
No Grand Canyon,
sob as tendas que armamos
entre as fendas da pedra lunar,
agora estamos,
ao deserto embalado pelas núpcias
das voz da riqueza,
pela voz de Jim Morrison

 ( edu planchêz )

domingo, 2 de agosto de 2015

Ao pensares



Eu quero falar desse rosto marcado ou desenhado
pelo cintilante, forjado pelo orgulho,
por essa outra voz que nos fala
ao pé do ouvido, nos sensores
indiscutíveis da veloz alma

Assim ao mistério nasce o poema e o poeta,
a ação de riscar na tábua da verdade
e da mentira alguma coisa
e ao mesmo tempo o nada
Os símbolos que os dias e as noites
vão deixando em meu rosto
se revelam e não se revelam nas fotografias,
nos filmes das luzes,
nas camadas sublimes do artesanato
que gestas ao pensares em mim,
ao pensares

( edu planchêz )

A Fêmea do Peixe Dourado



A Fêmea do Peixe Dourado
desce lentamente a colina,
de tão linda a colina,
de tão linda fêmea...
Seu caminho é um chão de estrelas,
de notas musicais e verduras fadas
A Fêmea do Peixe Dourado
desce lentamente a colina,
de tão linda a colina,
de tão linda fêmea...
Seu caminho é um chão de estrelas,
de notas musicais e verduras fadas


 ( edu planchêz )