sexta-feira, 5 de junho de 2015

pelo cu da mentira que mata


na arte da desordem se movem os citadinos e as cidades,
sou apenas o que resta do espectro do que vimos nos comerciais,
nações se erguem juntando os tortos pregos,
sendo arrastadas pelo executivo japonês
que se arrasta rumo ao seu escritório
todos escravos, todos envenenados
pelos espelhos do dinheiro, pelo cu da mentira que mata
exercito de alexandre, exercito de formigas,
exercito de engraxates engraxando a porra dos muros,
a porra do castelo milionário
e você que morre nessa merda de avenida,
nessa lacraia sem mente
com Tavinho Paes risco com árvores punhais o chão,
a quadra onde dorme, o papiro que vossa majestade a pedra,
nos oferece após a inclusão de todos 

( edu planchêz )

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