arcadas luas agarradas por mãos
que não são as tuas;
de joelhos choro por não a ter no corpo,
na cama, nos lençóis, no palco,
nas coroas do céu
Hoje estive na porta de teu edifício,
vi teu vulto e o meu saindo do cinema,
sem nenhum dos tons do cinza,
te procurei em meu peito,
achei uma cratera, um abismo sem teus beijos
e continuei a chorar
Eu choro, complexo te procurar
e permanecer emergido no sal de Copacabana...
eu choro, acho que o farei pela vida inteira
( edu planchêz )
Nenhum comentário:
Postar um comentário