quarta-feira, 6 de maio de 2015

as aves marinhas vindas do último segredo



                                                                      lord byron

é entre as ostras que derramo o aguaceiro de estrelas,
os vinte candelabros ornados de vermelhas derretidas velas,
a plástica membrana, o que um dia esteve no céu


narrando assim com os pés no décimo sétimo sentido,
nas estampas que envolvem a tua menina,
o deus esculpido no ventre,
as aves marinhas vindas do último segredo


anéis, pinceis, doninhas e lontras...
tudo nas planas maravilhas do pai do cinema de fábulas,
do cinema que alcanço entre teu ombro
e os alfinetes leitosos que me prendem
aos bicos de tuas frutas


( edu planchêz )

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